Já viram de tudo que há para ver
E nem precisa mais ser usados outra vez
Porque o tempo não volta mais
O que se perdeu, não se recupera.
A imortalidade tanto desejada
Pode estar a caminho e em movimento
Mas a morte também pode estar a espreita
Esperando apenas o momento certo
Para dar a sua última cartada.
A sinceridade do pensamento
Pode estar nas palavras ritmadas
Ninguém tem o controle da língua
Quando passam pela tempestade da fúria
E sempre dizem coisas para se arrepender.
A esperança que tanto tinha
Jaz fria em uma sala fria de uma noite gélida
Mesmo se era a última a morrer
Agora já não importa mais o que pensava
Porque o tempo já se foi.
A imaginação é uma criatura selvagem
Que ameaça sempre o que é real
Mostra que a realidade muitas vezes
É mais cruel que o pensamento
Porque destroem todos os sonhos possíveis.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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