Nos campos de batalha, o eco da dor,
Na Primeira Guerra, um trágico labor.
Soldados marchando com coragem incerta,
No front, a esperança, na alma, o alerta.
O estampido dos canhões corta o ar,
Lágrimas misturam-se à chuva a cair.
Trincheiras profundas, sombras da guerra,
O solo marcado pela fúria que faz ruir.
Homens valentes, de nações distintas,
Unidos no sofrer, nas horas a esperar.
Um conflito que rasga a humanidade,
Deixa cicatrizes na história difícil de lembrar.
As trincheiras, testemunhas mudas,
Das vidas perdidas, das almas assustadas.
Uma dança de morte, em terra de ninguém,
O lamento das mães, ecoa além das estradas.
Os dias se arrastam como sombras longas,
A esperança esquecida entre as recordações.
Mas, no meio do horror, surge a reflexão,
A guerra, uma escola com duras lições.
A paz, almejada entre os escombros,
Entre as cruzes, entre os lamentos doridos.
A Primeira Guerra, um triste ensinamento,
Que a humanidade sinta os seus feridos.
Que as gerações futuras possam aprender,
Que a guerra não é caminho a se trilhar.
Na memória, que fique a lição do passado,
Que a paz seja o vínculo, ao outro respeitar.
Que nunca esqueçamos o preço da discórdia,
Que a Primeira Guerra seja nossa memória.
Para que, no presente, escolhamos o diálogo,
E construamos um mundo novo na história.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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