Nada se conforma ao que não existe mais
Balas de prata atiradas ao ar
Provocam a fúria de pássaros selvagens
Enquanto folhas são lançadas por terra.
Nós ficamos muito tempo sozinhos
Sem ter uma escolha certa a fazer
Nos pântanos onde se escondem os crocodilos
Ninguém ousa colocar os pés encardidos
Porque sabem o que os esperam.
Existe um livro para os perdidos
Uma canção considerada tola demais
Que foi proibida de ser cantada
O último poema do rinoceronte
Que tem o poder de encantar as mentes.
Os versos nele contido é surreal
Capaz de tirar qualquer um da zona de conforto
Nele o deus morre se não souber dançar
E borboletas voam sem terem asas coloridas
Porque tudo é diferente do que pensamos.
Conta a verdadeira história
De uma geração que não existe mais
Revela a incrível história dos homens
Que tentaram esconder o buraco sem fim
Que termina no fundo do abismo.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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