sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Que o tempo não apague

 No crepúsculo do nosso amor, resisto, 
Teço versos que clamam, não permitas, 
Que a distância cresça, não desistas, 
Em nosso laço de afeto, persisto. 
 
Teu sorriso, luz que em mim irradia, 
Na penumbra da saudade, acredita, 
Que a poesia dos dias não se evita, 
Neste soneto, tudo se torna nostalgia. 
 
Ah, não deixes que o vento nos separe, 
Que o tempo não apague o que se faz, 
Nas linhas destes versos, me apare. 
 
Apegados ao sonho que aqui jaz, 
Guardemos este amor a nos ligar, 
No coração, o pacto de sonhar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Nenhum comentário:

Postar um comentário