No brilho dos olhos dela há um mar,
Um infinito azul que me faz sonhar.
Não é só uma luz, é chama acesa,
É um mundo inteiro de pura beleza.
O olhar dela tem a cor do vento,
Leve e livre como o próprio tempo.
Quando me fita, tudo silencia,
Como se o mundo fosse feito poesia.
É no seu olhar que o sol amanhece,
Onde a noite em mistério adormece.
O olhar dela tem o encanto da lua cheia,
Um céu inteiro exposto numa só epopeia.
E quando sorri sem dizer nada,
É como se a vida fosse toda encantada.
Pois a beleza que nela mora,
Não apenas se vê… se sente e se adora.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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