Em meio ao silêncio do tempo.
Somos poeira de estrelas
Dançando ao vento do acaso,
Fiapos de luz costurando histórias
Em um tecido de incertezas.
Existimos entre o nascer e o pôr do sol,
Entre o riso e a lágrima,
Entre o toque e a saudade.
Somos a soma dos instantes que nos atravessam,
Dos amores que nos moldam,
Dos sonhos que nos sustentam.
Se a vida é efêmera,
Que sejamos eternos
Na intensidade com que a vivemos.
Que sejamos rios
Fluindo para o oceano do desconhecido,
Folhas caindo ao vento
Para renascer na primavera do universo.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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