terça-feira, 4 de março de 2025

Se a vida é efêmera

 A vida é um sussurro do infinito 
Em meio ao silêncio do tempo. 
Somos poeira de estrelas 
Dançando ao vento do acaso, 
Fiapos de luz costurando histórias 
Em um tecido de incertezas. 
 
Existimos entre o nascer e o pôr do sol, 
Entre o riso e a lágrima, 
Entre o toque e a saudade. 
Somos a soma dos instantes que nos atravessam, 
Dos amores que nos moldam, 
Dos sonhos que nos sustentam. 
 
Se a vida é efêmera, 
Que sejamos eternos 
Na intensidade com que a vivemos. 
Que sejamos rios 
Fluindo para o oceano do desconhecido, 
Folhas caindo ao vento
Para renascer na primavera do universo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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