Como a brisa que toca a face sutil.
O tempo, impiedoso, não se refaz,
E o curso inexorável é sempre hostil.
Nas asas do vento, voam os dias,
Como pássaros livres no firmamento.
E o relógio, implacável, não cria
Momentos eternos, voa como o pensamento.
Oh, efemeridade da existência humana,
Num palco efêmero, breve é a dança.
Os anos escorrem como areia branca,
Cada segundo é uma nova chance,
Para amar, sorrir, fazer esperança,
Pois a vida é breve, mas cheia de bonança.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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