Perco-me nas dobras da mente minha,
Quando de mim, meu ser se aninha,
E só teu nome, em mim, ecoa em traço.
Teu ser, qual luz que ao meu ser devasso,
Envolve-me em carícias que fascina,
E eu, preso em tua órbita divina,
Perco-me em sonhos, em teu doce abraço.
Não mais me vejo, quando em ti me enleio,
Nem sei onde termina o meu desvelo,
Pois, em teu ser, meu eu se desvanece.
Assim, só penso em ti, meu doce anseio,
E o que sou se dissolve em teu zelo,
Na dança eterna do amor que floresce.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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