segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Teu corpo, poesia esculpida

No jardim da mente, onde os versos acalenta, 
Um poema sobre teu corpo, um lindo sentimento 
Cria, de raízes, do solo faz-se pensamento, 
Como uma melodia que ecoa, suave e lenta. 

Teu corpo, poesia esculpida em formas divinas, 
Versos que dançam, entrelaçam, entorpecem almas. 
Cada curva, uma estrofe, cada toque, uma rima, 
No palco da imaginação, a sensação que acalma. 

Tua pele, um pergaminho onde a tinta se derrama, 
Palavras tatuadas, segredos que a alma proclama. 
Nos recantos do meu ser, o poema se torna canção, 
Como a beleza do teu ser preenche o coração. 

Uma suavidade dos teus lábios, versos silenciosos, 
Não há eco do desejo, apenas desejos de momentos. 
Teu olhar, estrofe que prende, que encanta, 
Um poema eterno, que o coração implanta. 

Em cada carícia, poesia que se revela, 
Um soneto, que a paixão desvela. 
Teu corpo, um livro aberto, em páginas de encanto, 
Nenhum teatro do amor, protagonista do meu pranto. 

O poema floresce, cresce e se entrelaça ao coração, 
Entre os ramos da mente, onde há abraço com emoção. 
A beleza do teu corpo, dona dos versos a persistir, 
Criando raízes no meu ser, para sempre existir. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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