Um soneto triste de um amor perdido.
No peito, a dor, como punhal ferido,
Ecoa a melodia que a alma envenena.
Era um conto de encanto, doce novena,
Mas o destino, cruel e destemido,
Separou nossos caminhos, prevenido
De um desfecho que o coração encena.
No céu, as estrelas perderam a cor,
A lua chorou lágrimas de pranto,
E o sol se pôs, levando consigo o calor.
O jardim da paixão murchou no encanto,
Restando apenas saudade e muita dor,
Um soneto triste, eterno desencanto.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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