segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

A lua chorou lágrimas de pranto


No palco da vida, um drama se desenha, 
Um soneto triste de um amor perdido. 
No peito, a dor, como punhal ferido, 
Ecoa a melodia que a alma envenena. 

Era um conto de encanto, doce novena, 
Mas o destino, cruel e destemido, 
Separou nossos caminhos, prevenido 
De um desfecho que o coração encena. 

No céu, as estrelas perderam a cor, 
A lua chorou lágrimas de pranto, 
E o sol se pôs, levando consigo o calor. 

O jardim da paixão murchou no encanto, 
Restando apenas saudade e muita dor, 
Um soneto triste, eterno desencanto. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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