quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Mil altares

No palco da memória, a cena persiste, 
Um amor que se foi, mas não desiste. 
Na mente, o eco de risos e olhares, 
Como sombras dançando em mil altares. 

A dor se entrelaça em versos sofridos, 
No peito, o eco de suspiros perdidos. 
É difícil romper os laços do passado, 
Quando o coração segue bem amarrado. 

As lágrimas caem como chuva fina, 
A saudade tece uma teia divina. 
A cada lembrança, um suspiro profundo, 
No labirinto do amor, falta-me o mundo. 

 Mas há de vir o tempo, lento e seguro, 
Cicatrizando feridas, trazendo o futuro. 
E nesse palco da vida, novo esplendor, 
Aprendendo esquecer e a recomeçar com amor. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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