Um amor que se foi, mas não desiste.
Na mente, o eco de risos e olhares,
Como sombras dançando em mil altares.
A dor se entrelaça em versos sofridos,
No peito, o eco de suspiros perdidos.
É difícil romper os laços do passado,
Quando o coração segue bem amarrado.
As lágrimas caem como chuva fina,
A saudade tece uma teia divina.
A cada lembrança, um suspiro profundo,
No labirinto do amor, falta-me o mundo.
Mas há de vir o tempo, lento e seguro,
Cicatrizando feridas, trazendo o futuro.
E nesse palco da vida, novo esplendor,
Aprendendo esquecer e a recomeçar com amor.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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