Paixão que queima, como fogo sem fim,
Em versos, declaro um desejo que clama,
Na sinfonia do amor, um doce motim.
Teu olhar, centelha que incendeia a alma,
Na pele, o calor de um toque proibido,
Em cada suspiro, a promessa que embalsama,
No silêncio, um segredo, nosso gemido.
Oh, desejo incontido, feito mar revolto,
Nossos corpos entrelaçados, dança envolvente,
Num êxtase que transcende o tempo solto.
Que nossos beijos sejam poesia encantada,
E o amor, qual fogueira, nos consuma inteiramente,
Num soneto que celebra essa paixão declarada.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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