quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Ardente chama

No crepúsculo do coração, ardente chama, 
Paixão que queima, como fogo sem fim, 
Em versos, declaro um desejo que clama, 
Na sinfonia do amor, um doce motim. 

Teu olhar, centelha que incendeia a alma, 
Na pele, o calor de um toque proibido, 
Em cada suspiro, a promessa que embalsama, 
No silêncio, um segredo, nosso gemido. 

Oh, desejo incontido, feito mar revolto, 
Nossos corpos entrelaçados, dança envolvente, 
Num êxtase que transcende o tempo solto. 

Que nossos beijos sejam poesia encantada, 
E o amor, qual fogueira, nos consuma inteiramente, 
Num soneto que celebra essa paixão declarada. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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