sexta-feira, 14 de junho de 2024

Em cada despedida

 Nos olhos marejados de esperança, 
Brilha o reflexo de um sonho findo, 
No peito, a amarga lembrança, 
Desse amor que não é mais bem-vindo. 
 
Triste, sigo pela estrada solitária, 
Com o coração partido, mas resiliente, 
Aceitando que a vida é transitória, 
E que todo amor um dia se torna ausente. 
 
Ainda que a dor seja pungente, 
E o vazio ecoe em cada despedida, 
Há sempre um renascer, persistente, 
Pois a alma, mesmo ferida, é vivida. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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