Das ideologias de quem deseja acreditar
Que possa haver novas ideias
De coisas que não possam esquecer
Juventude perdida em um curto espaço de tempo
Presos nas ciladas temporais
Por causa de escolhas banais sem sentidos.
Política, sociedade e religião
Confusão nas cabeças perdidas
Cada um defende o seu direito ao deserto
Como se fosse algo perturbador
Que assustasse de tal maneira a imaginação
Onde cada um se safa a sua maneira.
Como bandos de cachorros selvagens
Perambulando pelas ruas cheias de lixo
Sem orientação e, também, sem razão alguma
Jovens envolvidos com os entorpecentes
Desviados de suas rotas naturais
Que se perdem em meio as emoções feridas.
Essa turba que por ai marcham
Envoltos em suas fúrias incontidas
Precisam esquecer a sua angústia
De que ninguém lhe dá a devida importância
E, na verdade, isso não importa mesmo
Porque a maioria estão fadados ao fracasso
Esquecidos pelas mentes brilhantes.
Por acaso alguém tem razão em reclamar
Do que acontece com a humanidade?
Se todos são culpados das piores atrocidades
Ninguém pode reclamar para si a inocência
Porque não há ninguem inocente nesta vida
Quando morrem perdem-se com os demais.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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