domingo, 17 de setembro de 2023

As armadilhas das bebidas

O copo reluzente, tentação à vista, 
As bebidas seduzem, promessas infinitas, 
Mas cuidado, amigo, com esse caminho incerto, 
Pois nas armadilhas do álcool, há perigo certo. 

O líquido dourado, enganador e doce, 
Embriaga nossos sentidos, como um doce açoite, 
Mas por trás da ilusão, há um veneno oculto, 
Que nos arrasta para o abismo, e causa tumulto. 

No primeiro gole, a timidez desaparece, 
E a confiança cresce, a alegria aparece, 
Mas, subitamente, o controle se vai, 
E as escolhas sensatas, a razão desmaia. 

A armadilha está posta, na mente e na sobriedade, 
Os sentidos embriagados, juízo fora da realidade, 
Risadas se transformam em lágrimas amargas, 
E o que era diversão, vira noite de amarguras. 

As amizades se rompem, o lar desmorona, 
E as consequências graves, qual força que entona, 
A saúde padece, a mente se obscurece, 
E o ciclo maldito, a esperança fenece. 

Não é um sermão, mas um alerta sincero do poeta, 
Para evitar as armadilhas que o álcool injeta, 
Desfrute a vida com moderação e clareza, 
E não caia nas garras das bebidas com destreza. 

Pois na sobriedade, há paz e harmonia, 
Nas armadilhas do álcool, só agonia, 
Escolha o caminho da vida lúcida e sã, 
E nas asas da sobriedade, voe pela manhã. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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