quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Pedaços da alma

Na tristeza da despedida, lágrimas caem, 
Alma que reclama, coração que geme, 
Partir é um fardo, um adeus que sangra, 
Saudade aperta, a dor que tanto se teme. 

No crepúsculo daquilo que se amou, 
A despedida é um lamento, um lamento, 
A triste ida, um adeus que nos deixou, 
Com o vazio profundo, o peito em tormento. 

Oh, como dói ver-te partir, amada minha, 
A saudade aperta, a alma não se satisfaz, 
Nosso adeus, uma tristeza estar sozinha, 
No coração, a marca que não se desfaz. 

Mas na partida, há também a esperança, 
De um reencontro, de um novo amanhecer, 
Mesmo na dor da despedida, a bonança, 
Que um dia, nossas almas irão se ver. 

Assim, na triste ida, guardo a lembrança, 
De um amor que eterno há de florescer, 
E a saudade, embora fira-me como uma lança, 
Não roubará o amor que sempre há de viver. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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