quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Golpes do amor

Eu desatento aos golpes do amor, 
Naveguei sem receios pela vida, 
Acreditava ser minha guarida 
Um coração de pedra, sem pudor. 

Mas Eros, com seu traço feito ardor, 
Alcançou-me com seta desmedida. 
No peito ferido, a ferida, 
E a alma que se rende à sua dor. 

E agora, nesse mar de sentimentos, 
A onda da paixão me faz errante, 
Buscando a estrela-guia dos momentos. 

Conheci, enfim, o amor vibrante, 
E à sua melodia eu me rendo, 
Desatento, mas para sempre amante. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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