Desarmado, sem escudo ou proteção.
Na solidão do ser, sem direção,
Sem esperar, o amor enfim senti.
Surgiu como um raio que a noite rasgou,
Luminoso e intenso, sem aviso ou sinal.
E nesse encontro casual e fatal,
Minha alma ao amor finalmente se entregou.
Não esperava ser por ele encontrado,
Na vastidão do mundo, tão sufocado.
Mas mesmo desarmado, fui conquistado,
Pelo olhar que tudo vê, coração disparado.
Amor, em teus braços sou entrelaçado,
Grato, pois desarmado, me deixaste encantado.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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