segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Fim do mundo

Fazer de contas não adianta nada 
Não se pode esconder as montanhas do sol 
O que tem que acontecer 
Mais cedo ou mais tarde irá ser feito 
O tempo não para 
A vida não espera 
E as escolhas devem ser feitas. 

Por que muitas pessoas sofrem? 
Por que não se permitem viver? 
Eu fico aqui fazendo essas perguntas 
Quando ninguém mais parece se importar 
E no espelho não se vê ninguém 
Apenas vultos vazios em sepulcros vazios 
E lá fora alguém grita palavras de ordens 
Dizendo que já é o fim do mundo. 

Quem foi que estabeleceu essa data? 
Quem tem certeza do que irá acontecer amanhã? 
O silêncio não pode ser interpretado a revelia 
O tempo não pode ser impedido de continuar 
A jornada deve ser feita com coragem 
E os olhos abertos para a realidade 
Porque não sabemos quase nada 
Porque somos ignorantes. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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