A culpa recai sobre a mão que desmata,
Seres humanos, em busca de riqueza vã,
Deixam a Terra nua, em dor profana, não sã.
A onda de calor, como um fogo a arder,
Devora tudo, sem nada deter,
As árvores tombam, os rios secam e empalidece,
E a natureza, em gemidos, tristemente padece.
É a ganância que nos cega, sem noção,
A busca desenfreada causa destruição,
Mas esquecemos que a Terra é nossa casa,
E sem seu equilíbrio, a vida se embaraça.
Uma onda de calor, impiedosa e cruel,
Nos lembra que a natureza é fiel,
Aos seus princípios e leis sagradas nos corações,
E que somos parte dela, não senhores, mas guardiões.
Então, despertemos para a realidade,
Da nossa premente responsabilidade,
Em proteger e cuidar deste planeta que aquece,
Pois a onda de calor, destrutiva, não se esquece.
Com ações sábias, podemos reverter,
O dano causado, o mal que fizemos sofrer,
A onda de calor pode dar lugar,
A um mundo mais verde, um futuro a abraçar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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