A memória do meu futuro pesa tanto em mim
Que o agora se desfaz em silêncio.
Carrego imagens ainda não vividas
Como quem guarda retratos de sonhos quebrados.
Tão vívido é o que ainda não aconteceu
Que prefiro não tocar o instante,
Não quebrar o frágil vidro do presente
Com as mãos ansiosas de quem já sabe demais.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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