Carrego no peito um contrabando de promessas.
Cada gesto teu — prova e pecado,
Cada beijo — fuga e sentença.
Quando resistir é um ato de fé,
Rezo com os punhos cerrados
E a alma aberta em chamas.
Não ajoelho.
Mas cada passo que dou
É uma prece secreta ao impossível.
Porque há guerras que só os amantes conhecem.
E há vitórias que não cabem em leis,
Apenas em olhares que não se rendem.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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