No abismo escuro de uma profunda dor,
O coração chora a saudade que arde,
Um vazio cortante, que esmaga como compressor,
E a alma suspira, sem paz, sem alarde.
Nas lembranças doces de um tempo passado,
Onde risos ecoavam, como sinfonia,
Agora resta um eco, um silêncio calado,
E a dor da saudade em cada dia.
A falta que faz tua presença querida,
É uma ferida aberta, que não cicatriza,
O peito apertado, a alma combalida.
Mas a saudade, embora dolorida,
É prova do amor que em nós se eterniza,
E assim, na dor, minha esperança é nutrida.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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