Um amor que me consome em silêncio.
É uma chama que queima sem perdão,
Um sentimento que vive na solidão.
Olho para ti, mas não me vês,
Sou apenas uma sombra entre tantos porquês.
Meus olhos brilham quando estão por perto,
Mas o teu olhar não encontra o meu ao certo.
Sonho acordado com um futuro a dois,
Onde o amor floresce e é mais do que depois.
Mas a realidade é cruel e desigual,
Meu coração sofre, preso em um triste vendaval.
Escrevo estas palavras como desabafo triste,
Uma forma de libertar o meu amor do cárcere que persiste.
Sei que jamais seremos além do que somos,
E por isso, sigo adiante com meus sonhos.
Não te culpo, pois não se escolhe quem se ama,
E mesmo na ausência de reciprocidade, minha alma clama.
Mas aceito o destino, sereno e resignado,
Enquanto guardo no peito um amor mal explicado.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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