quarta-feira, 17 de maio de 2023

Uma canção a eternidade da arte

Na efemeridade da vida, no breve caminhar, 
A arte se ergue majestosa, sem jamais se cansar. 
A vida, um sopro passageiro, um instante a passar, 
Enquanto a arte, eterna, nos faz sonhar. 
Em breves momentos, somos meros viajantes, 
Deslizando pelos dias, por entre instantes. 
Mas a arte, qual farol, o horizonte a iluminar, 
Envolve-nos em sua beleza e vive a nos encantar. 

A vida é efêmera, mas a arte é persistente, 
Nas mãos dos artistas, ela é grandemente presente. 
Pinturas, esculturas, poesias a nos guiar, 
Mergulhamos em suas formas e nos deixamos levar. 
A arte atravessa os tempos, transcende as eras, 
Contando histórias, exprimindo quimeras. 
Na beleza dos quadros, nas notas musicais, 
Na dança dos corpos, nas palavras que são reais. 
Enquanto a vida se esvai, como um rio a correr, 
A arte nos imortaliza, faz-nos renascer. 
Poetas, escritores, com suas letras a dançar, 
Deixam marcas indeléveis para sonhar.
 
A vida é curta, efêmera em sua trajetória, 
Mas a arte perdura, escreve sua própria história. 
No palco, no palimpsesto, na tela a brilhar, 
A arte se eterniza, sem jamais se apagar. 
Então, enquanto a vida corre célere e veloz, 
Entreguemo-nos à arte, ao mundo erguemos a voz. 
Como disse Hipócrates: "a vida é breve, mas a arte é longa", 
Nela encontramos a eternidade que nos alonga. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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