Frágil e, ao mesmo tempo, resistente.
Cada um de nós caminha sobre ele,
Como viajantes de um destino
Que se constrói passo a passo.
Há dias em que a vida parece um enigma
Uma pergunta sem resposta clara.
Outros dias, ela se revela no gesto simples:
O sorriso inesperado,
A mão que se estende,
O silêncio que acolhe.
O sentido da vida
Talvez não esteja em grandes revelações,
Mas no modo como tocamos o mundo
E deixamos o mundo nos tocar.
Não é tanto chegar ao fim do caminho,
Mas sentir a terra sob os pés,
Respirar o instante
E compreender que cada momento já é um milagre.
Viver é um constante nascer
E morrer dentro de nós mesmos:
Morrem os medos, nascem as esperanças,
Morrem as certezas, nascem as perguntas,
E nesse ciclo aprendemos a ser mais humanos.
No fim,
A jornada não é sobre encontrar uma resposta,
Mas sobre tornar-se resposta para alguém,
Sobre deixar rastros de ternura,
Sobre compreender
Que o infinito habita dentro de nós.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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