Escondido no eco de um desejo sem fim.
Estou a ver-te escondida,
Nas sombras da memória, tão comprimida.
Estou aqui, de mansinho,
Tentando reencontrar nosso antigo caminho.
Reinventa o sorriso em mim,
Acende a chama que parecia ter chegado ao fim.
Devolve-me a loucura que senti,
Nos tempos em que o mundo descobri.
Quando o teu olhar era o meu guia,
E em teus braços, eu me perdia.
Em silêncio, espero por ti,
No universo profundo e infinito de mim.
Volta, e sussurra em meu ouvido,
Que ainda sou teu abrigo preferido.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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