Meu coração jaz ferido, sangrando,
Pelas ruas do tempo, vou vagando,
Com o peito apunhalado e doloroso.
Promessas quebradas, sonhos desfeitos,
A cada esquina, uma nova punhalada,
Coração aflito, alma machucada,
No vazio noturno, ouço meus peitos.
Mas ainda assim, pulsando e ferido,
Resiste ao tormento, fiel e decidido,
Buscando um abrigo, uma luz a guiar.
Pois mesmo que o mundo continue a atacar,
No fundo da dor, o amor pode brotar,
E um coração apunhalado, renascer ao luar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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