Como estrela cadente, em céu a reluzir.
Mas sua beleza, embora envolvente,
Era o menor dos brilhos que dela vi emergir.
Seus olhos guardavam mistérios profundos,
Histórias, segredos, mundos e mundos.
Seu sorriso era mais que um gesto elegante,
Era um convite à esperança, vibrante.
A sua voz, como o canto de um beija-flor,
Trazia acalanto, suavidade e muito amor.
E em seu coração, repleto de bondade,
Havia um universo de ternura e verdade.
Era daquelas almas, raras de se encontrar,
Que iluminam o mundo, sem precisar falar.
Pois sua força não estava na estética ou feição,
Mas na capacidade imensa de dar-se sem condição.
Ela era bonita, sim, em sua essência e cor,
Mas sua maior beleza estava no seu interior.
E quem tivesse a sorte de realmente a conhecer,
Descobriria que a beleza era só um detalhe a se perceber.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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