Estou constantemente fazendo perguntas
E, quase nunca tenho respostas
Porque não se sabe os mistérios do mundo
Nem as engrenagens da vida
Se pode ver com os olhos naturais.
A vida é um grande mistério
Uma aventura em direção ao desconhecido
Que compartilhamos com algumas pessoas
Que encontramos pelo caminho
Umas das quais recordaremos as boas lembranças
Outras que desejaremos esquecer
Por nos causar dores
E assim segue a humanidade
Na busca incessante de si mesma
Sem saber o que se encontra do outro lado.
Enquanto em salas fechadas alguns se escondem
Nas ruas pessoas abandonadas a própria sorte
Estão escancaradas nas suas míseras vidas
Apagadas dos livros oficiais
Tentando sobreviver em um mundo caótico.
Tudo não passa de uma ilusão terrível
De um saber que não resolve nada
De uma busca pelas origens perdidas
Porque cada um busca a sua própria saída
Sem saber que não são muitos a estenderem as mãos
Para quem se encontra no chão.
E por que você não para para pensar?
Por que não procura fazer uma reflexão?
O que você faz de sua vida?
Suas ações servem para alguma coisa?
Alguém lembrará de você com saudade depois que se for?
As perguntas estão ai
São tantas que não cabem nessa prosa poética
Mas podem ter o efeito de fazer você pensar um pouco
E, quem sabe, sair da zona de conforto
Para que possa significar alguma coisa.
Eu apenas deixo as palavras fluírem
Para que possa tocar alguma alma sensível
Algum coração aberto ao sonhar
Para que haja uma transformação
E o mundo seja um lugar agradável de se viver.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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