domingo, 13 de agosto de 2023

O tempo não espera

Em tecidos sutis de horas tecidas, 
Cada instante é fio de vida contada, 
O tempo escorre, silente e preciso, 
É areia que escapa, por entre os dedos cerrados. 
Há quem corra atrás de sombras vazias, 
E perca momentos que nunca voltarão, 
Mas há quem entenda a dança dos dias, 
E no palco do tempo, seu propósito encontrará. 
Cada riso, cada lágrima, toda paixão, 
São notas de uma canção que ressoa no coração. 

Valorizar cada segundo, em verdade vivido, 
É o segredo do tempo, por sábios entendido. 
O tempo não espera, não pausa, não cessará, 
Mas em nossas mãos está, o que dele faremos. 
Será apenas passagem, um sopro vão? 
Ou matéria-prima de sonhos que tecemos? 
Escolher com coragem, com amor e com razão, 
É dar ao tempo um propósito, uma direção. 
Pois no final da jornada, quando a noite chegar, 
Será o que fizemos do tempo, 
 Que irá nos definir e marcar. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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