segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Nas veredas do destino

Em veredas do destino, nossas almas se cruzaram, 
Entre risos e segredos, nossos corações falaram. 
Lembranças tecem trilhos, por onde o tempo desliza, 
Memórias de dias quentes, em tardes de suave brisa. 

No relicário da mente, guardo momentos tão claros, 
De sorrisos compartilhados, sob o manto dos astros. 
A cada passo dado, uma história para contar, 
Em cada olhar trocado, um mundo a desvendar. 

Saudade, essa dor sutil, que no peito faz morada, 
Como brisa que nos toca, feito canção enamorada. 
É o eco do que foi vivido, o abraço que não se solta, 
O perfume da rosa ida, a melodia que nos laça em volta. 

Mas olho adiante, e sinto a esperança aflorar, 
Porque o futuro, ah, ele está a esperar. 
Por mais que o passado tenha sua doce canção, 
O amanhã nos reserva novos versos, nova paixão. 

E assim, entre destinos e memórias a dançar, 
Há sempre um novo começo, um novo lugar. 
Com saudade no peito, mas com olhos no porvir, 
Há sempre um sonho novo, pronto para surgir. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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