Com o vento carregando tuas memórias aladas,
E, caminhando, vens ao meu encontro,
Como a lua que se aproxima nas noites estreladas.
Não diz o que queres, teu coração mudo,
Silente em segredos, fechado ao mundo,
Indago, então, porque provocas em mim essa paixão,
Será que no teu peito também bate essa canção?
Levando-me a sonhar com seu beijo doce,
No silêncio da noite, a esperança renasce.
Deixe-me estar ao seu lado, como sombra fiel,
Na dança da vida, sob o mesmo céu.
Amar-te é o que resta à minha razão,
Em cada passo, em cada compasso do coração.
Junto a ti, todo o universo faz sentido,
Porque, amando-te, encontro-me perdido.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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