quarta-feira, 30 de agosto de 2023

As perguntas que permanecem

 Em velhos pergaminhos, a história se inscreve,  
Onde está tudo isto? Cristo.  
Da injustiça à fé, o coração percebe,  
Nas trilhas da paixão, teu sacrifício.  
 
Barrabás!!!  
Hoje, livre, tu estás?  
Na sombra do destino, um nome esquecido,  
Mas, na cruz da história, eternamente punido.  
 
Pôncio,  
Foste ou não foste cônscio?  
Das mãos que lavaste, da escolha feita,  
Será tua alma, agora, pura e perfeita?  
 
Por que tu "caíste em coma"?  
Roma!  
Em teus arcos e ruas, em tuas pedras frias,  
Ressoam os ecos dos antigos dias.  
 
O império em ruínas, a glória se foi,  
Mas as perguntas permanecem, sem fim, sem depois.  
E na dança dos tempos, entre o bem e a dor,  
Buscamos as respostas, no silêncio do amor.  
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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