Em meio à vastidão do tempo, tão estreito,
Preciso de um novo caminho, discreto e reto,
Libertar-me das coisas feias e reais,
Desvencilhar-me das sombras e dos vendavais.
Todos os lugares parecem iguais,
Ecos de memórias, momentos triviais.
Em cada esquina, em cada viela,
A solidão insiste, fiel sentinela.
Ficar sempre sozinho, não é o que quero,
Mas, às vezes, é o preço do destempero.
No entanto, busco nos raios do dia,
Preciso de um tempo de alegria.
Que o vento me leve, que o sol me guie,
Para um amanhã onde a esperança floresça e confie.
E nesse novo caminho, possa eu encontrar,
Um lugar onde a alma possa, enfim, descansar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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