No cais de Cáceres, em dia sereno,
Chegou o Vapor Etrúria, majestoso e pleno.
Com fumaça e apito, sua chegada anunciou,
Histórias e aventuras, em seus porões guardou.
Das águas navegadas com destemido fervor,
Trouxe consigo o passado, um tesouro de valor.
Em seu convés, olhares curiosos se encontraram,
A cidade acolhendo, todos os olhos brilharam.
Das margens do rio, os aplausos ecoaram,
Homens e mulheres, suas mãos se juntaram.
Marujos experientes, rostos enrugados pelo vento,
Histórias do mar revividas, a cada movimento.
Em suas entranhas, mercadorias diversas repousam,
Sonhos e desejos, nos porões se entrelaçam e encontram.
Etrúria, navio de ferro e vapor impulsionado,
A jornada do oceano ao rio, corações tem conquistado.
Cáceres se enfeita para receber essa visita,
Vapor Etrúria, em suas águas, a cidade se agita.
Histórias de viagens distantes, agora compartilhadas,
No cais de Cáceres, memórias eternas são criadas.
Assim, o Vapor Etrúria, com sua aura de magia,
Chega ao cais de Cáceres, trazendo alegria.
Nas águas do rio, sua presença é um espetáculo,
Uma ode à viagem, ao passado e ao belo.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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