Que a minha criatividade seja fecunda,
Como terra escura onde ideias germinam.
Que o meu gosto saiba escolher o raro,
Aquilo que o tempo não desgasta.
E que a minha opinião, quando dita,
Tenha o peso suave das águas profundas,
Movendo o mundo sem precisar gritar.
Que em mim floresça o dom da criação,
Onde cada palavra seja semente.
Que o meu gosto seja farol,
Guiando o olhar entre o efêmero e o eterno.
E que a minha opinião venha do âmago da alma,
Profunda como a voz do silêncio.
Quero que minha criatividade gere mundos,
Meu gosto encontre o essencial,
E minha opinião toque o fundo das coisas,
Não para convencer,
Mas para revelar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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