terça-feira, 21 de outubro de 2025

Aquilo que o tempo não desgasta

Que a minha criatividade seja fecunda, 
Como terra escura onde ideias germinam. 
Que o meu gosto saiba escolher o raro, 
Aquilo que o tempo não desgasta. 
E que a minha opinião, quando dita, 
Tenha o peso suave das águas profundas, 
Movendo o mundo sem precisar gritar. 
 
Que em mim floresça o dom da criação, 
Onde cada palavra seja semente. 
Que o meu gosto seja farol, 
Guiando o olhar entre o efêmero e o eterno. 
E que a minha opinião venha do âmago da alma, 
Profunda como a voz do silêncio. 
 
Quero que minha criatividade gere mundos, 
Meu gosto encontre o essencial, 
E minha opinião toque o fundo das coisas, 
Não para convencer, 
Mas para revelar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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